Só porque as vezes gosto de causar problemas e também porque pago (TUDO!!!), fui à secretaria pedir o plano de estudos do nosso ano.
Eu sei que já tinham feito o mesmo, mas eu compliquei mais ainda... Pedi até final do curso.
Resposta: "Ah! Isso só posso disponibilizar com autorização do Dr. Ricardo."
Agora um pequeno jogo: Qual é o verdadeiro significado desta resposta...
a) De quem nem sabia que isso seria passível de existir;
b) De quem pensou: "estes gajos só querem é complicar";
c) Afinal existem turmas de 2º ano de Turismo?.
Agora escolham a melhor das hipóteses...
Pensamento do Mês:
Outubro pega tudo.
Outubro quente traz o Diabo no ventre.
Outubro secão, negaças de verão.
Outubro quente traz o Diabo no ventre.
Outubro secão, negaças de verão.
31 de janeiro de 2007
30 de janeiro de 2007
aulas extras hist arte
Olá malta!
Como devem saber, a prof de HGA ficou de falar com o "Tó Fique" para pedir autorização para dar-nos as aulas extras que tanto precisamos. A questão é que aquilo está em águas de bacalhau. Assim que eu ou o Lourenço soubermos de alguma coisa, contamos, ó kapa?
beijinhos, bom estudo
Como devem saber, a prof de HGA ficou de falar com o "Tó Fique" para pedir autorização para dar-nos as aulas extras que tanto precisamos. A questão é que aquilo está em águas de bacalhau. Assim que eu ou o Lourenço soubermos de alguma coisa, contamos, ó kapa?
beijinhos, bom estudo
24 de janeiro de 2007
Livros em Francês, Inglês, Espanhol
Estivémos a falar de livros em lingua estrangeira para ajudar o pessoal a manter as matérias em dia e quem sabe dar algum alento para o novo semestre.
Por vezes é preciso lêr ou ouvir, para que estudar uma língua não seja tão maçudo e tudo faça um pouco mais sentido.
Longe de mim de querer dar secas ou lições a alguém. O meu objectivo com este post é divulgar-vos a todos aquilo que alguns me perguntaram no fim da aula.
Há livros de várias linguas e como poderão confirmar a maioria n chega aos 6 €.
Fica aqui o link da fnac e da área de pesquisa.
http://www.fnac.pt/pt/Catalog/Lists.aspx?cIndex=0&catalog=livros&category=LiteraturaEstrangeira&categoryN=Livros
Agora é só escolher.
Tigas
Por vezes é preciso lêr ou ouvir, para que estudar uma língua não seja tão maçudo e tudo faça um pouco mais sentido.
Longe de mim de querer dar secas ou lições a alguém. O meu objectivo com este post é divulgar-vos a todos aquilo que alguns me perguntaram no fim da aula.
Há livros de várias linguas e como poderão confirmar a maioria n chega aos 6 €.
Fica aqui o link da fnac e da área de pesquisa.
http://www.fnac.pt/pt/Catalog/Lists.aspx?cIndex=0&catalog=livros&category=LiteraturaEstrangeira&categoryN=Livros
Agora é só escolher.
Tigas
José Cid
Quem é José Cid? Perguntam os mais desatentos.
É só o primeiro cantor a utilizar um microfone sem fios em Portugal. Algo de que ele se orgulha (e ao Marco Paulo ajudou a lançar a carreira).
Pois meus amigos, José Cid deu uma entrevista ao CM, esse grande pasquim da sociedade portuguesa que qd há um dia mau e lhe sobram algumas páginas dp de contar desgraças, falar de futebol ou da vida alheia, decide publicar umas entrevistas. E eu como grande fã que sou de José Cid, decidi dissecá-la um bocadinho. É o que dá ir ao café da esquina.
Desde já peço desculpa por me estar a meter com alguém que tem como iniciais J.C. Espero não vir a ser punido numa vida futura.
No caso de J.C (Jesus Cristo), ele era filho de Deus e foi um mártir na Terra. No caso de J.C (José Cid) ele é um Deus na Terra e os mártires somos nós quando o ouvimos.
A prova disto tudo é que ele tem uma canção chamada "Amar como Jesus amou"
Às páginas tantas diz:
"Tive 28 temas censurados pelo regime salazarista, tantos como o Zeca Afonso"
Ora isto rigorosamente verdade, mas o que as pessoas não sabem são as razões da decisão da PIDE.
No caso de Zeca Afonso era devido ao cariz revolucionário e constestatário das letras, no caso de José Cid era a falta de qualidade. Mas a Pide era hipócrita e após confiscar os vinis utilizava-os na tortura, passando as canções horas a fio. O Cunhal que o diga! Até lhe cresceram as sobrancelhas. Muitos socumbiram. Em Peniche o próprio forte tem vinis dele à venda como souvenir.
Ele afirma que compôs 500 músicas. 100 são referências da música ligeira portuguesa, 390 são boazinhas e 10 são músicas de m*r*a que fiz para ganhar dinheiro. São dessas que todos andam atrás. Não andará enganado nas %?
Mas depois diz "sempre fui um homem rebelde e é por isso que as gerações mais jovens se revêem nas minhas canções"
Ora fazendo uma pesquisa rápida, o que se constacta é que como ele diz "andam atrás das músicas de m*r*a". Como um macaco gosta de banana", Favas com chouriço" "Amar como Jesus amou", etc.
Não me parece que os jovens se revejam nelas porque são más...não, vá lá mediocres.
Mas tem de se dizer que foi de facto um cantor revolucionário, pois compôs uma canção dedicada a Salazar mas que nunca foi censurada "o tempo em que o toninho lanchava com os amigos na pastelaria de S. Bento". Desconfio que era tão má que nem na censura a percebem.
Enfim... o verdadeiro artista português.
Bem hajas José.
Tigas
É só o primeiro cantor a utilizar um microfone sem fios em Portugal. Algo de que ele se orgulha (e ao Marco Paulo ajudou a lançar a carreira).
Pois meus amigos, José Cid deu uma entrevista ao CM, esse grande pasquim da sociedade portuguesa que qd há um dia mau e lhe sobram algumas páginas dp de contar desgraças, falar de futebol ou da vida alheia, decide publicar umas entrevistas. E eu como grande fã que sou de José Cid, decidi dissecá-la um bocadinho. É o que dá ir ao café da esquina.
Desde já peço desculpa por me estar a meter com alguém que tem como iniciais J.C. Espero não vir a ser punido numa vida futura.
No caso de J.C (Jesus Cristo), ele era filho de Deus e foi um mártir na Terra. No caso de J.C (José Cid) ele é um Deus na Terra e os mártires somos nós quando o ouvimos.
A prova disto tudo é que ele tem uma canção chamada "Amar como Jesus amou"
Às páginas tantas diz:
"Tive 28 temas censurados pelo regime salazarista, tantos como o Zeca Afonso"
Ora isto rigorosamente verdade, mas o que as pessoas não sabem são as razões da decisão da PIDE.
No caso de Zeca Afonso era devido ao cariz revolucionário e constestatário das letras, no caso de José Cid era a falta de qualidade. Mas a Pide era hipócrita e após confiscar os vinis utilizava-os na tortura, passando as canções horas a fio. O Cunhal que o diga! Até lhe cresceram as sobrancelhas. Muitos socumbiram. Em Peniche o próprio forte tem vinis dele à venda como souvenir.
Ele afirma que compôs 500 músicas. 100 são referências da música ligeira portuguesa, 390 são boazinhas e 10 são músicas de m*r*a que fiz para ganhar dinheiro. São dessas que todos andam atrás. Não andará enganado nas %?
Mas depois diz "sempre fui um homem rebelde e é por isso que as gerações mais jovens se revêem nas minhas canções"
Ora fazendo uma pesquisa rápida, o que se constacta é que como ele diz "andam atrás das músicas de m*r*a". Como um macaco gosta de banana", Favas com chouriço" "Amar como Jesus amou", etc.
Não me parece que os jovens se revejam nelas porque são más...não, vá lá mediocres.
Mas tem de se dizer que foi de facto um cantor revolucionário, pois compôs uma canção dedicada a Salazar mas que nunca foi censurada "o tempo em que o toninho lanchava com os amigos na pastelaria de S. Bento". Desconfio que era tão má que nem na censura a percebem.
Enfim... o verdadeiro artista português.
Bem hajas José.
Tigas
O NOSSO BLOG
Fico muito feliz por te revêr.
Eu continarei a postar e dizer mal de mim e de vocês todos.
Aceito a decisão de quem n quiser postar ou se contiver.
Eu continuarei e jamais me passará pela cabeça sair da linha editorial que segui até hoje.
Nunca postei nada para ofender ou magoar alguém, foi sp com o sentido de brincar (mts vezes comigo próprio) e mts deles são sobre situações do dia-a-dia ou rábulas históricas.
Vou tentar continuar a fazê-lo e confesso-vos que nunca tinha escrito nada mt menos publicado até ao 1º dia q escrevi no nosso blog.
NOSSO!
Friso para que n esqueçam q isto é um espaço NOSSO. Que nada tem a vêr com o ISLA. Não sei como poderam sequer pensar que o Isla poderia mandar-nos encerrar o que quer que fosse. Nem são pessoas para isso.
Eu qd sair do ISLA não vou deixar de colocar cá coisas. Possivelmente serão sobre outros temas pq a nossa vida segue diferentes caminhos e as experiências de vida serão díspares.
Me aguardem!
Viva o linho.
Bem haja!
Tigas
Eu continarei a postar e dizer mal de mim e de vocês todos.
Aceito a decisão de quem n quiser postar ou se contiver.
Eu continuarei e jamais me passará pela cabeça sair da linha editorial que segui até hoje.
Nunca postei nada para ofender ou magoar alguém, foi sp com o sentido de brincar (mts vezes comigo próprio) e mts deles são sobre situações do dia-a-dia ou rábulas históricas.
Vou tentar continuar a fazê-lo e confesso-vos que nunca tinha escrito nada mt menos publicado até ao 1º dia q escrevi no nosso blog.
NOSSO!
Friso para que n esqueçam q isto é um espaço NOSSO. Que nada tem a vêr com o ISLA. Não sei como poderam sequer pensar que o Isla poderia mandar-nos encerrar o que quer que fosse. Nem são pessoas para isso.
Eu qd sair do ISLA não vou deixar de colocar cá coisas. Possivelmente serão sobre outros temas pq a nossa vida segue diferentes caminhos e as experiências de vida serão díspares.
Me aguardem!
Viva o linho.
Bem haja!
Tigas
23 de janeiro de 2007
Plano de Estudo
Caso não tenham reparado, o nosso plano de estudos saiu do site o ISLA como precisava de ver umas coisas fui a secretaria perguntar se tinha disponível, após 3 reencaminhamentos e um telefonema para a direcção disseram que não havia plano de estudos para o nosso 3º ano só estando disponível, após uns minutos de espera, enviaram para a secretaria um papel feito à pressão e cheio de erros com as disciplinas para o 2ºsemestre que eram aquelas já previstas :
LF IV (puseram 2 vezes no papel vamos ter que fazer 2 vezes a cadeira? :D )
LI IV
LA IV
Informatica Aplicada ao Turismo II
Historia de Portugal
Historia Arte em Portugal
Direito do Turismo e Ambiente
LF IV (puseram 2 vezes no papel vamos ter que fazer 2 vezes a cadeira? :D )
LI IV
LA IV
Informatica Aplicada ao Turismo II
Historia de Portugal
Historia Arte em Portugal
Direito do Turismo e Ambiente
OK
Então vamos assumir.
Depois da moção contra o novo endereço, não pude deixar em branco esta vontade de manter O LINHO É UM SONHO (as pessoas é que num dom balor).
Desculpem lá, foi uma reacção a quente. É que o blog é nosso. Pensei que fosse para ser nosso.
Não prometo que as minhas sátiras não se alterem, mas se é para manter, mantemos.
Por exemplo, a minha foto que a Kikas pôs aqui... Não me apetece que os professores vejam. É minha. É nossa.
Desconheço a posição da Kikas em relação ao seu diário, mas se por acaso fosse O Diário de Bia, também não gostaria que toda a gente o visse, mesmo sabendo que são invenções.
Chamem-me retrógrada, digam que vivo no medo, não me interessa. Quando criei o blog, era para nós.
Depois da moção contra o novo endereço, não pude deixar em branco esta vontade de manter O LINHO É UM SONHO (as pessoas é que num dom balor).
Desculpem lá, foi uma reacção a quente. É que o blog é nosso. Pensei que fosse para ser nosso.
Não prometo que as minhas sátiras não se alterem, mas se é para manter, mantemos.
Por exemplo, a minha foto que a Kikas pôs aqui... Não me apetece que os professores vejam. É minha. É nossa.
Desconheço a posição da Kikas em relação ao seu diário, mas se por acaso fosse O Diário de Bia, também não gostaria que toda a gente o visse, mesmo sabendo que são invenções.
Chamem-me retrógrada, digam que vivo no medo, não me interessa. Quando criei o blog, era para nós.
Ola coleguinhas!!
vejam bem a foto k a maluka da Bia tirou para o seu book!!
Looooooooooooooooooooooooooollllllll!!!
Deixo os comentarios por vossa conta, sejam originais e expressem a vossa verdadeira opinião... Eu, adorooooo!!
Acho k ta fabulosa e perfeita para a capa da Maxmen, ou talvez para akele blog k tem umas fotos bem curiosas de meninas.. o hi5 porkas portanto!!!
:)))
Beijinhosssss
kikas
Porquê?
Só pergunto porquê?
Somos todos crescidinhos. Nós e eles.
Não temos de ter medo de nada. Não fizemos nada de mais.
Eu sou a favor da reposição do nome do blog. É perfeito, tem significado comum e especial para todos nós. Para mim não tem o mesmo gozo se mudarmos.
Eu assinei dezenas de posts e rubricas, muitos deles bem corrosivos e n tenho qq problema nisso.
O nosso humor tem primado pela elegância e coerência e n tenho qq dúvida q qualquer um dos visados, nos quais eu me incluo pq tb fui algo de posts, teria o maior gosto em lêr as rubricas, crónicas, reportagens, etc.
Não devemos perder este espaço que nos une e deixar que alguns receios nos apaguem.
Tigas
Somos todos crescidinhos. Nós e eles.
Não temos de ter medo de nada. Não fizemos nada de mais.
Eu sou a favor da reposição do nome do blog. É perfeito, tem significado comum e especial para todos nós. Para mim não tem o mesmo gozo se mudarmos.
Eu assinei dezenas de posts e rubricas, muitos deles bem corrosivos e n tenho qq problema nisso.
O nosso humor tem primado pela elegância e coerência e n tenho qq dúvida q qualquer um dos visados, nos quais eu me incluo pq tb fui algo de posts, teria o maior gosto em lêr as rubricas, crónicas, reportagens, etc.
Não devemos perder este espaço que nos une e deixar que alguns receios nos apaguem.
Tigas
22 de janeiro de 2007
O Baptizado da Matilde
18 de janeiro de 2007
Sobre o aborto - a minha resposta ao Elson
Olá Elson. Eu li até ao fim. Custou-me ler cada palavra. Mas li.
Em primeiro lugar, gostava de dizer que o referendo vai perguntar se é crime ou não é crime fazer um aborto até às X semanas de gravidez.
Não vai perguntar se serias capaz de abortar. Não vai perguntar se a tua religião permite abortar. Não vai perguntar muitas outras coisas que não são para aqui chamadas.
Em segundo lugar, queria dizer que o mais importante é a prevenção. Sim senhor, é tudo muito bonito. Mas a prevenção não está a resultar, e a culpa é de alguém - ou do sistema que não resulta ou das pessoas que não o fazem.
É como dizia o outro "Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar." Mas já que não resulta, já que fica uma salganhada no fim, tem de haver consequências.
E as consequências são crianças que nascem, ou crianças que não chegam a nascer. E isso deve ser única e exclusivamente decisão dos pais. De quem vai gerar, educar e financiar a vida desta criança, que mais tarde será adulta, que mais tarde gerará vida a outros.
Livrem-me de decidir por eles!!!
Queria ainda dizer que o facto da tua vizinha fazer um aborto não vai impedir que a tua avó e a minha sejam operadas às varizes. É o mesmo que me dizeres que pelo facto de o meu vizinho ser operado à bexiga, a minha prima não pode desencravar a unha do pé no Hospital de Cascais.
Queria também dizer que há pais que não abortam, por mil e uma razões- entre as quais não ser legal.
Eu vou votar "sim", Élson, porque acredito que ninguém aborta porque lhe apetece.
Eu vou votar "sim" porque quando se fala em descriminalizar a interrupção voluntária da gravidez não se está falar em incentivá-la. Fala-se apenas de legalizá-la. Para deixarem de morrer mulheres nas marquesas clandestinas.
Porque o meu Estado gasta mais dinheiro a curar infecções causadas por abortos mal feitos ou efectuados sem quaisquer condições de higiene. Para que as mulheres portuguesas não precisem de passar a fronteira do país. Para que não se proiba a entrada em águas portuguesas ao «Barco do Aborto».
Eu vou votar "sim" porque não tenho o direito de decidir pelas outras mulheres.
Em primeiro lugar, gostava de dizer que o referendo vai perguntar se é crime ou não é crime fazer um aborto até às X semanas de gravidez.
Não vai perguntar se serias capaz de abortar. Não vai perguntar se a tua religião permite abortar. Não vai perguntar muitas outras coisas que não são para aqui chamadas.
Em segundo lugar, queria dizer que o mais importante é a prevenção. Sim senhor, é tudo muito bonito. Mas a prevenção não está a resultar, e a culpa é de alguém - ou do sistema que não resulta ou das pessoas que não o fazem.
É como dizia o outro "Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar." Mas já que não resulta, já que fica uma salganhada no fim, tem de haver consequências.
E as consequências são crianças que nascem, ou crianças que não chegam a nascer. E isso deve ser única e exclusivamente decisão dos pais. De quem vai gerar, educar e financiar a vida desta criança, que mais tarde será adulta, que mais tarde gerará vida a outros.
Livrem-me de decidir por eles!!!
Queria ainda dizer que o facto da tua vizinha fazer um aborto não vai impedir que a tua avó e a minha sejam operadas às varizes. É o mesmo que me dizeres que pelo facto de o meu vizinho ser operado à bexiga, a minha prima não pode desencravar a unha do pé no Hospital de Cascais.
Queria também dizer que há pais que não abortam, por mil e uma razões- entre as quais não ser legal.
Eu vou votar "sim", Élson, porque acredito que ninguém aborta porque lhe apetece.
Eu vou votar "sim" porque quando se fala em descriminalizar a interrupção voluntária da gravidez não se está falar em incentivá-la. Fala-se apenas de legalizá-la. Para deixarem de morrer mulheres nas marquesas clandestinas.
Porque o meu Estado gasta mais dinheiro a curar infecções causadas por abortos mal feitos ou efectuados sem quaisquer condições de higiene. Para que as mulheres portuguesas não precisem de passar a fronteira do país. Para que não se proiba a entrada em águas portuguesas ao «Barco do Aborto».
Eu vou votar "sim" porque não tenho o direito de decidir pelas outras mulheres.
17 de janeiro de 2007
Sobre o aborto...
Bom dia, boa tarde ou boa noite, consoante o caso.
Chegou-me à caixa de correio este mail e decidi partilhar convosco.
Está de facto muito bom!
Boa leitura aos interessados! ;)
____________________________________________________________________
Caros amigos
A questão do aborto está mais uma vez na ordem do dia. É certo que uma
parte significativa dos cidadãos não lhe dá tanta importância como à
época de saldos, aos quilos que a balança marca, aos custos dos SMS,
aos resultados da I Liga, às vitórias (ou não) do Mourinho na
Inglaterra, à Opa da Sonae sobre a PT ou às variações do Nasdaq na
Bolsa. Longe de mim desviar as atenções de quem quer que seja de
fenómenos tão vitais e estratégicos para a história da humanidade com
assuntos tão comezinhos como este. A verdade é que não posso ficar
indiferente à panóplia de argumentos que têm sido avançados (quer
pelos defensores do sim quer pelos do não) que nada dignificam a nossa
espécie, e que nos põem a olhar para um verdadeiro espelho de
indiferença e banalidade bacoca que muitos de nós se recusa
perceber... Não consigo compreender (admito que possa ser defeito meu)
que a discussão de um assunto como o aborto se reduza à utilização
sistemática (pelo menos
três-mil-quinhentas-e-trinta-e-duas-vezes-por-dia) da palavra
"obscurantistas" para caracterizar aqueles que defendem o não, como
sendo representantes do conservadorismo impeditivo do progresso da
raça, herdeiros de uma sociedade rural, ignorante, salazarenta,
pseuso-moralista, em oposição aos espíritos iluminados dos novos
Voltaire e Diderot da modernidade, intelectuais de fina estirpe
(acabados de sair das faculdades, alguns com grandes mini-saias para
animar o pessoal...), capazes de discorrer abundantemente com laivos
de inteligência estratosférica sobre os mais diversos temas do
conhecimento humano, desde o envio de tropas para o Iraque até aos
conflitos na Bielorússia, aos progressos da tecnologia no Japão, às
várias espécies de venenos para acabar com as baratas na China, aos
centímetros de costelas descarnadas das crianças do Sudão, ou aos
efeitos da praga das pulgas dos cães no aumento das colónias de
gafanhotos no Burundi. Qual o campónio do interior, velho, católico, e
naturalmente pacóvio, seria capaz de tão brilhante diarreia
intelectual?
Sejamos claros e deixemo-nos de maniqueísmos idiotas. Os defensores do
sim ao aborto são, na sua maioria, "gente boa", defensora dos direitos
humanos, da liberdade, do acesso igualitários aos cuidados de saúde, à
educação, à intervenção política e cívica, etc., etc., etc..
Curiosamente, os defensores do não também! Então, o que é que
distingue gente boa que quer o aborto de gente boa que não quer o
aborto? É o valor dado à vida, dizem alguns. Mas eu tenho amigos
(gente muito boa....) que defendem o aborto e que se dizem
intransigentes defensores da vida!... Então, em que é que ficamos?
É isto que sinceramente me aborrece... Num assunto em que a ciência já
avançou o suficiente para poder esclarecer em boa parte os cidadãos,
evita-se trazer a ciência à arena da discussão para que ela não
inquiete as consciências. É preferível vivermos na ignorância (achando
que somos todos doutores) do que sermos confrontados com verdades que
exigem tomadas de posição desconfortáveis para o nosso modernismo
intelectual condizentes com os valores que dizemos defender. Por isso,
cortando a voz à ciência, é possível entramos em discussões altamente
esclarecedoras como "Os adeptos do sim não defendem o direito à vida"
ou "Os adeptos do não querem impedir-nos de entrar na Europa
civilizada". Ou então, partindo de factos, reduzi-los a meras
opiniões: "o feto no seio materno constitui uma vida humana desde a
sua concepção" ou, em contradição, "aquilo que está na barriga das
pobres-mulheres-desgraçadas-que-têm-que-recorrer-ao-aborto-clandestino
(não convém falar de "feto" porque o termo é desconfortável...) é
apenas uma coisa, um vegetal".
Perdoe-me os que não concordam comigo (estão a ver como é bom vivermos
em democracia?), mas não consigo pensar que nas minhas primeiras dez
semanas de vida (dos nove meses que estive no seio da minha mãe) fui
uma hortaliça! Eu sei que existe ainda a hipótese da couve lombarda,
da alface ou do repolho... Mas também não acho agradável, e até me dá
uma volta ao estômago. Provavelmente nos próximos tempos terei que
fazer algumas adaptações aos meus hábitos alimentares... Mas o que eu
acho mais extraordinário é esta capacidade que nós, seres inteligentes
e brilhantes temos, de conseguirmos vislumbrar, precisamente às dez
semanas de gestação (e zero segundos), aquele que é sem dúvida o maior
milagre da humanidade: a transformação de uma hortaliça num ser
humano! Já estou a imaginar as nossas televisões em emissão especial:
a RTP providenciará uma emissão extraordinária do "Dança Comigo"; a
SIC levará todo o pessoal para a Freiria e fará um episódio
super-mega-fixe da Floribella"; a TVI colocará no ar mais um daqueles
programas lamechas em que artistas famosos vão cantar para arranjar
uma cadeira de rodas para uma menina do concelho de Macedo de
Cavaleiros que não consegue andar. Os festejos da passagem de ano vão
ser reeditados. Os mágicos e bruxos mais famosos da actualidade
(incluindo o Harry Potter e o Luís de Matos) estarão presentes e
prepararão as suas varinhas para garantir o sucesso da transformação.
Lá fora, bruxas anónimas farão uma manifestação de protesto por as não
as terem deixado colaborar. E o grande momento acontecerá. Quanto o
relógio bater as doze badaladas das dez semanas, eis que uma hortaliça
(provavelmente uma couve portuguesa) perderá as suas características
tão apreciadas de acompanhamento privilegiado das batatas com bacalhau
(e grão, adoro grão...) para se tornar, imaginem só, uma criança. Que
espectáculo hilariante. O público comentará: "Como é que eles fizeram
aquilo?" ou então "Bem..., o Luís de Matos é mesmo bom!"...
Não, meus amigos, ao contrário do que parece, não acho que devamos
brincar muito com este assunto. Já se tem brincado demais. A estupidez
dos argumentos já chegou longe demais. Sou claramente a favor da vida,
e independentemente das minhas opções políticas, religiosas e outras
que tais não posso ficar indiferente a uma cultura de ignorância em
que se pretende enfaixar a opinião pública. Muitas das coisas que se
dizem no contexto das actuais campanhas não têm importância nenhuma em
comparação com este fenómeno central que é a defesa intransigente do
direito à vida. O aborto clandestino é um drama, os abutres que
vagueiam nesses meios e que ganham muito dinheiro à custa das mulheres
com problemas são um atentado a uma sociedade que se diz democrática,
etc., etc. É verdade. Mas o aborto enquanto tal não pode ser a solução
porque põe em causa o direito mais central de toda a existência
humana, devidamente preservado na Constituição: o direito à vida.
Não gosto, sinceramente, de muitos dos argumentos que têm sido
lançados no âmbito da campanha sobre o aborto. Não gosto de trocas de
acusações minimalistas da dignidade humana, de considerações sobre
campanhas milionárias, de reflexões sobre o aumento da despesa pública
e sobre a utilização dos meus impostos para fazer abortos. Não está em
causa a verdade dos argumentos. Só que acho que não são dignos, porque
o que está em causa é a vida humana, e essa não precisa de argumentos
financeiros para ser defendida. Pelo menos, eu entendo que não devia
precisar. Mas, provavelmente, sou eu que estou errado!
Eu sei que se o sim ao aborto vencer, nos arriscamos a ver, nos
hospitais públicos, pessoas que estiveram dois anos e meio à espera de
uma operação, muitas delas vivendo dramas humanos que não se desejam a
ninguém e com níveis muito baixos de qualidade de vida, a terem que
esperar ainda mais alguns meses pela sua operação por causa do
aparecimento de mulheres grávidas que querem abortar). É certo que o
direito à igualdade colocaria essas mulheres na lista de espera do
Serviço Nacional de Saúde, o que as faria esperar dois anos e meio ou
mais pelo aborto. Mas como qualquer um de nós compreenderá, isso não
poderá funcionar assim, pelo que é bem provável que outras pessoas,
também elas boas e sofredoras, também elas dignas de figurarem nas
listas de preocupações e prioridades dos partidos políticos e demais
movimentos de cidadãos, possam vir a ser prejudicadas. "É isso, sim
senhor", dirão alguns; "é mentira e demagogia pura", dirão outros. E
no "diz-se-que-diz" lá voltamos nós ao mesmo nível de discussão!...
Não nego que estas e outras questões possam ter peso no momento do
voto. Por isso são usadas. Mas, sinceramente, para mim elas perdem
todo o seu valor a partir do momento em que alguém se atreve a
invocá-las para defender (ou, nos casos contrários, para negar como
tópico de discussão) uma coisa tão simples e fundamental como é o
direito à vida. Para mim o direito à vida defende-se por si mesmo, e
qualquer outro argumento só contribui para o diminuir.
Se o problema é perceber se o embrião nas primeiras dez semanas é já
uma criança só porque já tem os traços faciais do ser humano, só
porque já possui nariz e boca, só porque já tem todos os dedos das
mãos e dos pés perfeitamente desenvolvidos, só porque já apresenta
ambos os lábios bem definidos e os olhos com pálpebras
individualizadas (e não sou eu que digo isto, porque do assunto não
percebo nada, mas especialistas - médicos e professores - de
genética, pediatria, cardiologia, biologia, embriologia, ginecologia,
obstetrícia, neonatologia, etc...) ou se pura e simplesmente é um
repolho esquisito, então que se convoque a comunidade científica para
nos explicar A TODOS (mesmo àqueles que acham que não precisam porque
sabem de tudo, até daquela questão das pulgas dos cães do Burundi) o
que se passa efectivamente com o embrião humano nas primeiras dez
semanas. Não se evite a sua participação nos debates nem se
partidarize a questão. E se for preciso, convoque-se também as
associações de agricultores para nos ajudarem a perceber se é normal a
produção de hortaliças esquisitas com olhos, boca, nariz, dedos,
braços, pernas, etc... Mas, por favor, que os pseudo-intelectuais (no
circo têm outro nome...) que não percebem nada do assunto dêem lugar,
nos meios de comunicação social, a quem nos pode realmente informar. A
decisão será depois de cada português que for às urnas. Só assim ele o
poderá fazer em consciência. O resto... são tretas!
Perdoem-me se, por amizade, se sentiram obrigados a ler este texto até
ao fim e se não gostaram. A verdade é que também não o fiz para que
gostassem. Fi-lo porque... enfim, porque me apeteceu. E o direito à
reflexão e a não ter que explicar porque é que decidi fazê-lo ainda é,
pelo menos por enquanto, algo de que posso usufruir.
Um abraço a todos,
Eduardo Frutuoso
E AGORA, EXPRIMAM-SE! :p
Chegou-me à caixa de correio este mail e decidi partilhar convosco.
Está de facto muito bom!
Boa leitura aos interessados! ;)
____________________________________________________________________
Caros amigos
A questão do aborto está mais uma vez na ordem do dia. É certo que uma
parte significativa dos cidadãos não lhe dá tanta importância como à
época de saldos, aos quilos que a balança marca, aos custos dos SMS,
aos resultados da I Liga, às vitórias (ou não) do Mourinho na
Inglaterra, à Opa da Sonae sobre a PT ou às variações do Nasdaq na
Bolsa. Longe de mim desviar as atenções de quem quer que seja de
fenómenos tão vitais e estratégicos para a história da humanidade com
assuntos tão comezinhos como este. A verdade é que não posso ficar
indiferente à panóplia de argumentos que têm sido avançados (quer
pelos defensores do sim quer pelos do não) que nada dignificam a nossa
espécie, e que nos põem a olhar para um verdadeiro espelho de
indiferença e banalidade bacoca que muitos de nós se recusa
perceber... Não consigo compreender (admito que possa ser defeito meu)
que a discussão de um assunto como o aborto se reduza à utilização
sistemática (pelo menos
três-mil-quinhentas-e-trinta-e-duas-vezes-por-dia) da palavra
"obscurantistas" para caracterizar aqueles que defendem o não, como
sendo representantes do conservadorismo impeditivo do progresso da
raça, herdeiros de uma sociedade rural, ignorante, salazarenta,
pseuso-moralista, em oposição aos espíritos iluminados dos novos
Voltaire e Diderot da modernidade, intelectuais de fina estirpe
(acabados de sair das faculdades, alguns com grandes mini-saias para
animar o pessoal...), capazes de discorrer abundantemente com laivos
de inteligência estratosférica sobre os mais diversos temas do
conhecimento humano, desde o envio de tropas para o Iraque até aos
conflitos na Bielorússia, aos progressos da tecnologia no Japão, às
várias espécies de venenos para acabar com as baratas na China, aos
centímetros de costelas descarnadas das crianças do Sudão, ou aos
efeitos da praga das pulgas dos cães no aumento das colónias de
gafanhotos no Burundi. Qual o campónio do interior, velho, católico, e
naturalmente pacóvio, seria capaz de tão brilhante diarreia
intelectual?
Sejamos claros e deixemo-nos de maniqueísmos idiotas. Os defensores do
sim ao aborto são, na sua maioria, "gente boa", defensora dos direitos
humanos, da liberdade, do acesso igualitários aos cuidados de saúde, à
educação, à intervenção política e cívica, etc., etc., etc..
Curiosamente, os defensores do não também! Então, o que é que
distingue gente boa que quer o aborto de gente boa que não quer o
aborto? É o valor dado à vida, dizem alguns. Mas eu tenho amigos
(gente muito boa....) que defendem o aborto e que se dizem
intransigentes defensores da vida!... Então, em que é que ficamos?
É isto que sinceramente me aborrece... Num assunto em que a ciência já
avançou o suficiente para poder esclarecer em boa parte os cidadãos,
evita-se trazer a ciência à arena da discussão para que ela não
inquiete as consciências. É preferível vivermos na ignorância (achando
que somos todos doutores) do que sermos confrontados com verdades que
exigem tomadas de posição desconfortáveis para o nosso modernismo
intelectual condizentes com os valores que dizemos defender. Por isso,
cortando a voz à ciência, é possível entramos em discussões altamente
esclarecedoras como "Os adeptos do sim não defendem o direito à vida"
ou "Os adeptos do não querem impedir-nos de entrar na Europa
civilizada". Ou então, partindo de factos, reduzi-los a meras
opiniões: "o feto no seio materno constitui uma vida humana desde a
sua concepção" ou, em contradição, "aquilo que está na barriga das
pobres-mulheres-desgraçadas-que-têm-que-recorrer-ao-aborto-clandestino
(não convém falar de "feto" porque o termo é desconfortável...) é
apenas uma coisa, um vegetal".
Perdoe-me os que não concordam comigo (estão a ver como é bom vivermos
em democracia?), mas não consigo pensar que nas minhas primeiras dez
semanas de vida (dos nove meses que estive no seio da minha mãe) fui
uma hortaliça! Eu sei que existe ainda a hipótese da couve lombarda,
da alface ou do repolho... Mas também não acho agradável, e até me dá
uma volta ao estômago. Provavelmente nos próximos tempos terei que
fazer algumas adaptações aos meus hábitos alimentares... Mas o que eu
acho mais extraordinário é esta capacidade que nós, seres inteligentes
e brilhantes temos, de conseguirmos vislumbrar, precisamente às dez
semanas de gestação (e zero segundos), aquele que é sem dúvida o maior
milagre da humanidade: a transformação de uma hortaliça num ser
humano! Já estou a imaginar as nossas televisões em emissão especial:
a RTP providenciará uma emissão extraordinária do "Dança Comigo"; a
SIC levará todo o pessoal para a Freiria e fará um episódio
super-mega-fixe da Floribella"; a TVI colocará no ar mais um daqueles
programas lamechas em que artistas famosos vão cantar para arranjar
uma cadeira de rodas para uma menina do concelho de Macedo de
Cavaleiros que não consegue andar. Os festejos da passagem de ano vão
ser reeditados. Os mágicos e bruxos mais famosos da actualidade
(incluindo o Harry Potter e o Luís de Matos) estarão presentes e
prepararão as suas varinhas para garantir o sucesso da transformação.
Lá fora, bruxas anónimas farão uma manifestação de protesto por as não
as terem deixado colaborar. E o grande momento acontecerá. Quanto o
relógio bater as doze badaladas das dez semanas, eis que uma hortaliça
(provavelmente uma couve portuguesa) perderá as suas características
tão apreciadas de acompanhamento privilegiado das batatas com bacalhau
(e grão, adoro grão...) para se tornar, imaginem só, uma criança. Que
espectáculo hilariante. O público comentará: "Como é que eles fizeram
aquilo?" ou então "Bem..., o Luís de Matos é mesmo bom!"...
Não, meus amigos, ao contrário do que parece, não acho que devamos
brincar muito com este assunto. Já se tem brincado demais. A estupidez
dos argumentos já chegou longe demais. Sou claramente a favor da vida,
e independentemente das minhas opções políticas, religiosas e outras
que tais não posso ficar indiferente a uma cultura de ignorância em
que se pretende enfaixar a opinião pública. Muitas das coisas que se
dizem no contexto das actuais campanhas não têm importância nenhuma em
comparação com este fenómeno central que é a defesa intransigente do
direito à vida. O aborto clandestino é um drama, os abutres que
vagueiam nesses meios e que ganham muito dinheiro à custa das mulheres
com problemas são um atentado a uma sociedade que se diz democrática,
etc., etc. É verdade. Mas o aborto enquanto tal não pode ser a solução
porque põe em causa o direito mais central de toda a existência
humana, devidamente preservado na Constituição: o direito à vida.
Não gosto, sinceramente, de muitos dos argumentos que têm sido
lançados no âmbito da campanha sobre o aborto. Não gosto de trocas de
acusações minimalistas da dignidade humana, de considerações sobre
campanhas milionárias, de reflexões sobre o aumento da despesa pública
e sobre a utilização dos meus impostos para fazer abortos. Não está em
causa a verdade dos argumentos. Só que acho que não são dignos, porque
o que está em causa é a vida humana, e essa não precisa de argumentos
financeiros para ser defendida. Pelo menos, eu entendo que não devia
precisar. Mas, provavelmente, sou eu que estou errado!
Eu sei que se o sim ao aborto vencer, nos arriscamos a ver, nos
hospitais públicos, pessoas que estiveram dois anos e meio à espera de
uma operação, muitas delas vivendo dramas humanos que não se desejam a
ninguém e com níveis muito baixos de qualidade de vida, a terem que
esperar ainda mais alguns meses pela sua operação por causa do
aparecimento de mulheres grávidas que querem abortar). É certo que o
direito à igualdade colocaria essas mulheres na lista de espera do
Serviço Nacional de Saúde, o que as faria esperar dois anos e meio ou
mais pelo aborto. Mas como qualquer um de nós compreenderá, isso não
poderá funcionar assim, pelo que é bem provável que outras pessoas,
também elas boas e sofredoras, também elas dignas de figurarem nas
listas de preocupações e prioridades dos partidos políticos e demais
movimentos de cidadãos, possam vir a ser prejudicadas. "É isso, sim
senhor", dirão alguns; "é mentira e demagogia pura", dirão outros. E
no "diz-se-que-diz" lá voltamos nós ao mesmo nível de discussão!...
Não nego que estas e outras questões possam ter peso no momento do
voto. Por isso são usadas. Mas, sinceramente, para mim elas perdem
todo o seu valor a partir do momento em que alguém se atreve a
invocá-las para defender (ou, nos casos contrários, para negar como
tópico de discussão) uma coisa tão simples e fundamental como é o
direito à vida. Para mim o direito à vida defende-se por si mesmo, e
qualquer outro argumento só contribui para o diminuir.
Se o problema é perceber se o embrião nas primeiras dez semanas é já
uma criança só porque já tem os traços faciais do ser humano, só
porque já possui nariz e boca, só porque já tem todos os dedos das
mãos e dos pés perfeitamente desenvolvidos, só porque já apresenta
ambos os lábios bem definidos e os olhos com pálpebras
individualizadas (e não sou eu que digo isto, porque do assunto não
percebo nada, mas especialistas - médicos e professores - de
genética, pediatria, cardiologia, biologia, embriologia, ginecologia,
obstetrícia, neonatologia, etc...) ou se pura e simplesmente é um
repolho esquisito, então que se convoque a comunidade científica para
nos explicar A TODOS (mesmo àqueles que acham que não precisam porque
sabem de tudo, até daquela questão das pulgas dos cães do Burundi) o
que se passa efectivamente com o embrião humano nas primeiras dez
semanas. Não se evite a sua participação nos debates nem se
partidarize a questão. E se for preciso, convoque-se também as
associações de agricultores para nos ajudarem a perceber se é normal a
produção de hortaliças esquisitas com olhos, boca, nariz, dedos,
braços, pernas, etc... Mas, por favor, que os pseudo-intelectuais (no
circo têm outro nome...) que não percebem nada do assunto dêem lugar,
nos meios de comunicação social, a quem nos pode realmente informar. A
decisão será depois de cada português que for às urnas. Só assim ele o
poderá fazer em consciência. O resto... são tretas!
Perdoem-me se, por amizade, se sentiram obrigados a ler este texto até
ao fim e se não gostaram. A verdade é que também não o fiz para que
gostassem. Fi-lo porque... enfim, porque me apeteceu. E o direito à
reflexão e a não ter que explicar porque é que decidi fazê-lo ainda é,
pelo menos por enquanto, algo de que posso usufruir.
Um abraço a todos,
Eduardo Frutuoso
E AGORA, EXPRIMAM-SE! :p
Olha o símbolo fresquinho!!!
Totalmente bordado pelas melhores bordadeiras internacionais e da Europa chega à Associação Académica do Instituto Superior de Línguas e Administração de Lisboa, sim, a AAISLA, o novo símbolo que vai partir corações (literalmente) e estar presente em todas as capas do veterano que se preze...
A AAISLA tem o prazer de apresentar (tambores) (cornetas) (mais barulho):
FAZ JÁ A TUA ENCOMENDA ANTES QUE ESGOTE!!
..a imagem não dispensa a consulta do folheto e não serão aceites reclamações de qualquer tipo..inclusivé a de que a imagem é demasiado feia.
A AAISLA tem o prazer de apresentar (tambores) (cornetas) (mais barulho):
FAZ JÁ A TUA ENCOMENDA ANTES QUE ESGOTE!!
..a imagem não dispensa a consulta do folheto e não serão aceites reclamações de qualquer tipo..inclusivé a de que a imagem é demasiado feia.
11 de janeiro de 2007
VISITA DE ESTUDO AO ALGARVE
Darlings,
não se esqueçam que os delegados precisam de saber com urgência - até Domingo- quem vai à
visita de estudo ao Baixo Alentejo e Algarve, que se realizará de 10 a 14 de Março.
Precisamos do número exacto de pessoas, para podermos negociar atempadamente os preços dos hotéis. O preço será entre 80€ e 150€, consoante o número de pessoas.
(Quantas mais pessoas vierem, maior a probabilidade de negociação.)
A regra da visita mantém-se - Quem confirmar e depois não comparecer, pagará os custos.
não se esqueçam que os delegados precisam de saber com urgência - até Domingo- quem vai à
visita de estudo ao Baixo Alentejo e Algarve, que se realizará de 10 a 14 de Março.
Precisamos do número exacto de pessoas, para podermos negociar atempadamente os preços dos hotéis. O preço será entre 80€ e 150€, consoante o número de pessoas.
(Quantas mais pessoas vierem, maior a probabilidade de negociação.)
A regra da visita mantém-se - Quem confirmar e depois não comparecer, pagará os custos.
FREQUÊNCIAS E EXAMES
FREQUÊNCIAS
15 Janeiro - Inglês A1
16 Janeiro - Francês A2
19 Janeiro - Inglês A2
22 Janeiro - Francês A1
26 Janeiro - Espanhol
EXAMES
5 Fevereiro - 15h00 - Geografia
9 Fevereiro - 17h00 - Direito
12 Fevereiro - 15h00 - Francês
12 Fevereiro - 15h00 - Alemão
15 Fevereiro - 14h00 - Informática TURMAS A2 E A3
15 Fevereiro - 17h00 - Informática TURMA A1
21 Fevereiro - 15h00 - História de Arte
27 Fevereiro - 15h00 - Inglês
15 Janeiro - Inglês A1
16 Janeiro - Francês A2
19 Janeiro - Inglês A2
22 Janeiro - Francês A1
26 Janeiro - Espanhol
EXAMES
5 Fevereiro - 15h00 - Geografia
9 Fevereiro - 17h00 - Direito
12 Fevereiro - 15h00 - Francês
12 Fevereiro - 15h00 - Alemão
15 Fevereiro - 14h00 - Informática TURMAS A2 E A3
15 Fevereiro - 17h00 - Informática TURMA A1
21 Fevereiro - 15h00 - História de Arte
27 Fevereiro - 15h00 - Inglês
Espirros
Não sei se já vos aconteceu... mas gostava de partilhar convosco.
Ia com o cafézito na mão qd.... dá-me uma vontade de espirrar incontrolável.
No meio do pátio sem nenhum lugar para posar o café.
O que fazer e o q n fazer:
Ficar com ele na mão n é opção pq cada vez q espirram o café entorna um pouco e queima-vos.
Segurá-lo entre os joelhos ainda pior, queima e caga-vos todos.
Acreditar q se consegue segurá-lo, espirrar sem entornar é utopia.
Mas o mais lixado é q a maioria de nós espirra sp duas vezes e ainda por cima seguidinhas!
Conclusões:
1º - O melhor é pôr o café no chão rapidamente.
2º - O trivial pursuit tem uma pergunta q é:
O q n se consegue fazer enquanto se espirra?
A resposta é ter os olhos abertos.
Mas devia ser, manter o café na mão sem se queimar todo. Q vale é q um gajo fecha os olhos e n vê a merda q vai fazer.
Tigas
Ia com o cafézito na mão qd.... dá-me uma vontade de espirrar incontrolável.
No meio do pátio sem nenhum lugar para posar o café.
O que fazer e o q n fazer:
Ficar com ele na mão n é opção pq cada vez q espirram o café entorna um pouco e queima-vos.
Segurá-lo entre os joelhos ainda pior, queima e caga-vos todos.
Acreditar q se consegue segurá-lo, espirrar sem entornar é utopia.
Mas o mais lixado é q a maioria de nós espirra sp duas vezes e ainda por cima seguidinhas!
Conclusões:
1º - O melhor é pôr o café no chão rapidamente.
2º - O trivial pursuit tem uma pergunta q é:
O q n se consegue fazer enquanto se espirra?
A resposta é ter os olhos abertos.
Mas devia ser, manter o café na mão sem se queimar todo. Q vale é q um gajo fecha os olhos e n vê a merda q vai fazer.
Tigas
8 de janeiro de 2007
Curiosidade
Há muitos anos, um génio marroquino concebeu as figuras de 0 a 9 que hoje conhecemos como numeração árabe.
Ele moldou as figuras de forma a que cada uma apresentasse o número de ângulos que representa.
O nº 1 tem um ângulo, o nº 2 tem dois ângulos, etc... O zero, como significa nada, não tem ângulos.
Genial, não?
Ele moldou as figuras de forma a que cada uma apresentasse o número de ângulos que representa.
O nº 1 tem um ângulo, o nº 2 tem dois ângulos, etc... O zero, como significa nada, não tem ângulos.
Genial, não?
4 de janeiro de 2007
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